Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 27/09/2018

Na segunda metade do século XX , a participação de jovens na política brasileira foi assídua. Com a luta contra a ditadura e o impeachment de Fernando Collor os jovens foram peças indispensáveis para a concentração da democracia. Contudo, na contemporaneidade essa participação é mínima e pontual, principalmente, por que tal atuação é relacionada apenas com o ato de votar e a maioria da juventude não se sente representada pelos candidatos, ademais, essa conjuntura acaba ferindo o principio democrático da participação dos cidadãos e a parcela mais nova dos brasileiros não tem a oportunidade de influenciar nas decisões do Estado. Em primeira instância, a participação política abrange além do voto, campanhas sociais, manifestações para as reivindicações de direitos, entre outras atividades desconhecidas pela maioria da população jovem. A ausência de educação política nas escolas do país limita o conhecimento e o interesse dessa parcela, impedindo-a de exercer seu papel para a melhoria da nação. Nesse sentido, as necessidades da juventude brasileira são em sua maioria negligenciadas, já que os mesmos não exigem do Estado um comprometimento com suas causas por não serem instruídos a tal ação. Ademais, a falta de candidatos que apresentem propostas interessantes aos jovens acaba colocando- os às margens da política nacional. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, nas eleições de 2014 mais de 32% dos cidadãos que foram as urnas votaram nulo, isso se deve a falta de representatividade que o pais enfrenta, além disso, o número de adolescente com 16 e 17 anos que tiraram o titulo de eleitor decaiu consideravelmente nesse período. Diante disso, vê-se que a problemática da omissão desses cidadãos também está impedindo a cobrança de melhorias para todo o país. Dada a complexidade do tema abordado, vê-se que a abstenção dos jovens nessa situação traz grandes malefícios para o Brasil. Segundo o pedagogo Paulo Freire, é preciso educar pessoas para que essas transformem o mundo,logo, o MEC deve incluir no currículo escolar a educação política, a fim de mostrar toas as atividade que abrangem a participação política e a influência que os jovens têm nas decisões do Estado. Além disso, o TSE deve promover campanhas nos meios de comunicação digital para incitar a população jovem a se manifestar e chamar a atenção dos candidatos para as suas necessidades, dessa forma a assiduidade deles nas décadas passadas pode ser vivida também no século XXI.