Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 24/08/2018

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, que reflete sobre os conflitos do indivíduo contemporâneo, afirma ser comum às sociedades pós-modernas a convivência frequente com problemas de variadas espécies. Na esteira do pensamento de Bauman, está a realidade do Brasil, que tenta administrar os conflitos da corrupção sistemática e da desigualdade no meio social. Com efeito, o pequeno engajamento da juventude em questões politicas é uma problemática latente e sua manutenção está atrelada à falta de incentivo e informação a esse grupo. Em primeiro plano, a democracia é o governo em que o povo exerce soberania. Entretanto, a representação das massas que junto ao Estado objetiva o bem-estar coletivo – assegurado pela Carta Magna de 88 –, não dá conta das demandas da população. Sendo assim, a participação dos jovens em assuntos políticos é imprescindível, pois, além de receberem inúmeras informações diariamente, somam ao quantitativo militante das causas carentes de atenção. Além disso, as frentes jovens de militância têm conseguido algumas vitórias – o feminismo e o movimento negro, por exemplo – conquistam espaços dentro de determinadas instituições e isso acarreta exemplos de boas acoes para a coletividade. Por conseguinte, é indispensável que esse grupo engajado não seja poso de lado. Contudo, apesar da crescente adesão de adolescentes e novos adultos no âmbito político, o contingente engajado dessa faixa estaria ainda é pequeno. Isso se deve, à corrupção sistemática e ofuscada no ocidente, ou ainda a manipulação tendenciosa de assuntos pelo quarto poder acabam por desestimular os cidadãos. Assim, o sentimento de desesperança e estagnação afetam o andamento das lutas do povo. Além disso, a escola não incentiva seus alunos, deixando-os sair sem o pensamento crítico, o que configura um círculo vicioso, afinal a melhoria de serviços educacionais prestados é uma das pautas de luta. Logo, a responsabilidade de informação dos indivíduos são fundamentais para o exercício de direitos básicos. É pertinente, pois, perceber que a pequena participação da juventude em questões políticas está vinculada à falta de incentivo e informação. Para mudar esse cenário, é impreterível que o Governo Federal incentive debates com o apoio da mídia, em horários e locais acessíveis e diversificados, a fim de que se divulgue a necessidade do voto e do engajamento politico. Ademais, os indivíduos pertencentes a esta faixa etária podem se conscientizar e buscar novas informações para que, aliadas aos saberes escolares e aos conhecimentos de mundo, se transformem em conhecimento. Dessa forma, a questão do pequeno engajamento jovial não será mais possível de analogia com o pensamento do sociólogo contemporâneo.