A participação da sociedade na política tem como objetivo impulsionar o aumento do numero de mudanças significativas em diferentes esferas do governo e consequentemente impactar a vida de todos cidadãos brasileiros. Ela ocorre de diversas formas: através do voto, da filiação partidária, manifestações, como também por fiscalizações. Contundo, nota-se que a juventude brasileira se encontra em estado de aversão ao cenário político atual. Na Grécia Antiga, toda comunidade se reunia na Acrópole para discutir as decisões acerca daquele território. Observa-se que havia uma participação direta na política por parte dos envolvidos, dentro de um contexto diferente, mas de teor democrático. No Brasil, a democracia possibilita diferentes formas de atuações destinadas aqueles que querem se envolver no governo. Entretanto, a parcela jovem da população se encontra desmotivada para participar e querer aprender sobre a política, essa situação não se restringe apenas aos jovens. Tal fenômeno é fruto de inúmeros escândalos de corrupção que envolveu e envolve grandes atores do cenário político. Devido a alta taxa de ações ilícitas na esfera pública somada a uma vasta herança histórica de corrupção e exploração das classes dominantes, muitas pessoas têm em mente que politica é algo ruim para a população. Assim, a sociedade e principalmente os jovens rejeitam a participação política por não terem esperanças de melhorias. Desta forma, associações são feitas entre a juventude atual e a juventude que lutou contra a ditadura nos anos 60 e 70. Porém, são contextos completamente diferentes que requerem medidas e analises distintas. Contundo, mesmo que os jovens de hoje não tenham os mesmos objetivos dos que da época ditatorial, é necessário ratificar que eles precisam de uma coisa dos jovens daquela época: A união. Se a juventude brasileira se unir em prol de determinados objetivos muitas mudanças sociais, políticas e econômicas serão feitas. Por conseguinte, a união dos jovens será o primeiro passo para uma maior participação dos mesmos na política. Contudo, para haver tal engajamento é necessário romper com estereótipos criados sobre a política. Assim, cada estado ficaria encarregado de implementar em suas escolas aulas sobre noção política. Também seriam feitos passeios para órgãos públicos, custeados pelo governo, com o intuito dos alunos participarem de simulados onde iriam ocupar funções públicas. Os universitários também poderiam usufruir de um projeto que seria concedido pelo governo junto com a instituição no qual ele estuda, seja pública ou privada, em que teriam que fiscalizar e acompanhar as ações dos políticos em troca de créditos acadêmicos.