Durante o século XX, surgiu uma corrente literária no Brasil, a qual, era formada pela união de jovens artistas que lutavam pela renovação da arte, por meio de reivindicações artísticas, chamada de Modernismo. Entretanto, se aquela época foi marcada pelas revoluções de defensores da arte, como a Semana de Arte Moderna, hodiernamente, a juventude é marcada gradativamente mais pela perda de seu caráter participativo. Dessa forma, urge a necessidade de análise da problemática, para que a juventude reconheça seu papel na política nacional. Mormente, é relevante destacar fatos que contribuem para o afastamento juvenil da política. Por conseguinte, embora a história do povo brasileiro seja marcada por lutas e vitórias, como a Revolta da Vacina, que conseguiu conter a obrigatoriedade que o Governo do Rio de Janeiro impôs, em 1904, hoje em dia, alguns fatos desagradam o cenário nacional e já não há mais lutas como antes. Não obstante, apesar de a Constituição de 1988 assegurar o direito à participação ativa de todos, fatores como a alta taxa de escândalos de corrupção, a falta no cumprimento dos serviços públicos e o crescente índice de violência e descaso urbano, tornam os cidadãos desacreditados, a ponto de conter sua revolta dentro de si. Em segunda instância, é importante salientar o quão importante são as reivindicações dos jovens para o país. Desse modo, segundo pesquisa realizada pelo site de notícias G1, quando os jovens se manifestam, a chance de resolução do problema é cerca de 45% maior, por isso, é evidente a melhor eficácia quando essa classe é ativa. Outrossim, essa participação é de importância ímpar, devido ao fato de, geralmente, essas pessoas de 15 a 28 anos estarem em colégios e faculdades, adquirindo, então, maior conhecimento sobre a realidade vivida, e assim, possuem argumentos e conhecimentos suficientes para derrubar imposições injustas do Governo. Logo, assim como a frase atribuída aos modernistas afirma: ”Não sabemos o que queremos, só sabemos o que não queremos”, os jovens brasileiros atuais também devem ter voz ativa. Fica clara, portanto, a necessidade de a Mídia, unida às ONGs de finalidade juvenil, lançar uma campanha, a qual, divulgue os atos e vitórias conseguidas há anos atrás, estabelecendo um parâmetro com as possíveis evoluções do contexto política atual, como as possíveis melhores condições em estabelecimentos públicos ou a diminuição no preço dos transportes coletivos, por meio de cartazes e discursos de jovens artistas publicados nas redes sociais. Espera-se, com isso, que a juventude retome sua maior função no âmbito social e traga melhoria para todas as faixas etárias.