A Constituição Cidadã, promulgada em 1988 no Brasil, rompe com o antigo modelo eleitoral, abolindo o voto censitário e adotando o voto universal. Por meio dela está assegurado o direito ao voto aos cidadãos maiores de 16 anos, sendo facultativo de 16 até 18 anos de idade e obrigatório a partir dessa idade. Com isso, percebe-se que o jovem brasileiro é convidado ao âmbito político relativamente cedo, porém, ainda hoje é indispensável que medidas sejam adotadas para incentiva-lo a compor esse meio. Primeiramente, é válido ressaltar que a força do jovem é fundamental para formar a opinião de uma população. Como no caso do “BREXIT”, no qual um plebiscito adotado na Inglaterra sobre a saída da União Europeia provou que a maioria dessa população optou pela permanência no bloco, por meio dele foi possível inferir que essa parcela social é ativa no meio político da nação. No Brasil, nossos jovens também marcaram presença nas manifestações ocorridas em 2013, demonstrando a insatisfação popular com as medidas governamentais adotadas, sendo estes os protagonistas dos movimentos, que não cessaram até serem ouvidos. Desse modo, pode-se perceber que a voz do deles é essencial para a mobilização política do país. Além disso, as recentes crises políticas que o país vem enfrentando agravam ainda mais o cenário, produzindo um sentimento de desânimo nos jovens, em que de acordo com um levantamento do Jornal Nexo, cada vez menos adolescentes entre 16 e 18 anos adotam o título de eleitor. Por meio dessa dado é possível observar uma tendência ao silenciamento dessa importante fração do eleitorado brasileiro. É notório, portanto, constar que deve-se estimular a inserção de jovens no campo político. Inicialmente, para isso o Ministério da Educação deveria adotar uma nova disciplina, focada no ensino médio, que propusesse o diálogo político, abrindo a mente deles sobre a sua importância. Dessa forma, a longo prazo ocorrerá o aumento de sua participação em discussões governamentais. Além disso, o mesmo ministério deve estimular que eles frequentam espaços de discussão, como suas próprias câmaras municipais, incentivando essa ação ainda nos anos de formação, assim, no futuro um cidadão comprometido com a democracia será cada vez mais comum. Por meio dessas, o jovem brasileiro deve ser integrado a ambiente politico do país.