A primavera Árabe foi um movimento político de caráter revolucionário com uma alta taxa de jovens participantes. No Brasil a realidade dos jovens são diferente, pois essa faixa etária menos interessada em assuntos políticos promovendo a descrença em uma possível mudança nacional, sendo assim necessário um incentivo pra que os jovens sejam mais participativos na politica brasileira. Segundo Aristóteles, filósofo grego, o indivíduo se torna cidadão a partir de sua participação na esfera política. Nesse contexto, é inevitável a responsabilidade que os jovens tomam em assumir seus papéis de cidadãos tendo em vista que esses serão os futuros governantes, entretanto muitos desses não conhecem realmente a política, visto que essa não é incentivada no ambiente escolar. Toda via a Constituição Cidadã de 1988 garante a todos a liberdade de expressão. Dessa forma, os jovens podem expor suas opiniões políticas e propor melhorias sociais embasadas na sua visão de mundo e conhecimento, podendo organizar reuniões pacíficas em locais públicos assim como ocorreu na primavera árabe, podendo, assim, melhorar pontos que desmotivam os jovens como a corrupção. Cabe ao Ministério da Educação, portanto, inserir à matriz curricular estudantil debates e estudos políticos acerca do processo de formação do país, podendo ser feito pelos professores das disciplinas de filosofia e sociologia ou promovido pela escola, tendo como objetivo valorizar a participação juvenil na composição da identidade brasileira , assim, os jovens podem ampliar o conhecimento sobre seus direitos e deveres, tornando-se cidadãos melhores. Dessa maneira, a realidade se aproximará dos ideais aristotélicos, formando uma sociedade composta por cidadãos ativos e capazes de levar o país ao progresso.