Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 11/07/2018

A luta pelo direito ao voto e à participação política foram, historicamente, causas de diversas revoluções e manifestações ao redor do mundo. O Movimento das Diretas Já, por exemplo, ocorrido no Brasil no período do Governo Militar, contou com o apoio e a participação de milhares de pessoas, incluindo jovens que participavam ativamente de todo o processo político. Atualmente, esse engajamento juvenil dificilmente é encontrado em nosso país, visto que muitos não se sentem representados pelos governantes ou não possuem o conhecimento adequado para tais realizações. Nesse sentido, é visível a necessidade de alterar esse quadro no panorama político atual. Em primeiro plano, é notório que a falta de envolvimento político está intimamente ligada à falta de representatividade nos candidatos políticos atuais. Hoje, apenas 10% das vagas no Congresso Nacional são ocupadas por mulheres, que totalizam maioria da população brasileira. Além disso, diversos projetos relacionados às minorias sequer são colocadas em votação, devido à constante manutenção de políticos que visam apenas interesses próprios. É importante transformar o quadro de representatividade em nosso país. Em segundo plano, é perceptível que muitos jovens brasileiros não possuem conhecimento acerca da política. Pois, como parte significativa da sociedade, essa faixa etária tem poder para refletir, debater, influenciar e alterar os rumos do país. Entretanto, a limitada compreensão à respeito dos direitos e deveres do cidadão, elucidados na Constituição Brasileira de 1988, impossibilita a ação cidadã por parte dessa faixa etária. Nesse sentido, é notável a necessidade de mudança nesse quadro. Os jovens, portanto, devem buscar informações acerca dos governantes, bem como suas promessas de atuação no mandato, cobrando posicionamento coerente e realizando protestos quando for necessário, visando acentuar a sua participação nas decisões do país; cabe aos partidos políticos valorizarem potenciais candidatos que defendam os direitos das minorias, com o intuito de dar maior representatividade aos cidadãos. Por último, mas não menos importante, o Ministério da Educação deve inserir o estudo da Constituição na matriz comum curricular, com o objetivo de informar e educar politicamente crianças e adolescentes que serão o futuro da nação. Dessa maneira, moldaremos uma juventude mais representada e envolvida com os problemas da sociedade.