À cerca de dois anos atrás um grêmio estudantil do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) realizou manifestações dentro da instituição, em prol à construção de um restaurante universitário, muito embora a utilização do restaurante venha ser feita por todos os alunos, apenas uma pequena parte desses participaram do movimento, porque será que as manifestações políticas jovens dentro e fora das instituições estão tão escassas? O filósofo Aristóteles disse que o homem é um ser político, pois para ele política era muito mais do que um cargo, mas referiasse a uma ordem, uma sintonia com o cosmo, era deixar o individualismo e reconhecer o “todo” em volta de si, pois é reconhecer que o convívio social só é possível por meio de normas, de relações e acordos que nos favorecem mutuamente de alguma forma, mesmo que não completamente. No Brasil, esse entendimento de política ainda não parece ter penetrado completamente as mentes, pois assim como a história citada anteriormente, referente ao grêmio estudantil, diversas instituições estão no mesmo estado, é tamanha distância dos jovens que alguns Campis do instituto nem tem um grêmio atuante. Contra partida os debates e o foco dado ao assunto nas salas de aula ainda são minúsculas, poucas leituras são feitas, poucas palestras são realizadas, sendo assim, a dada situação é possível entender que a falta de participação é um pleno reflexo do foco dado em sala de aula aos assuntos. Por essa causa, o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Educação, deve criar um projeto de reestruturação da base curricular do ensino médio, nivelando a carga horária de disciplinas que discutem o tema, tais como filosofia, e sociologia e geografia política, com disciplinas de horária mais abundante, para que só assim os professores possam ter mais tempo para trabalhar debates e leituras de textos que envolvam a questão, esperasse com isso, uma maior participação dos jovens na política, desde as individuais as internacionais.