Enquanto havia jovens na passeata dos 100 mil, existiam também 90 milhões de jovens em casa. Logo, nota-se que independente do cenário nacional, sempre haverá a parcela que prefere o silêncio. No entanto, esse fator é preocupante a saber que o futuro do país depende da juventude. Eis a busca dos sociólogos brasileiros, como incentivar a participação dos jovens na política? É sabido que os jovens modernos utilizam uma alternativa democrática de simples acessibilidade, o cyberativismo. Em suma, através desse meio, o mundo pode mobilizar-se, como resultado da insatisfação brasileira perante o sistema governamental de 2016, organizaram-se protestos por intermédio de redes sociais. Outrossim, a rede Globo e a revista Veja posicionaram-se nitidamente a favor das manifestações, dessa forma, deram ênfase nos escândalos políticos, podendo manipular o público. Nesse ínterim, é vã toda e qualquer participação política. Basta ver a alienação presente nas atitudes dos jovens, pelo contrário, os palpites e paralisações políticas devem ser construídos intelectual, filosófico e socialmente, para que os protestantes saibam pelo o que estão lutando. Contudo, a atual crise de representatividade é outro fator que corrobora para o descaso com os assuntos de cunho governamental. Afinal, o brasileiro perdeu a perspectiva de melhora diplomática no país. Infere-se, portanto, para incentivar os jovens a participarem da política, cabe ao Governo Federal, com o legislativo, sancionar um decreto que proíba todo e qualquer movimento de escola sem partido, pois é imprescindível que isso seja debatido dentro das instituições de ensino, para que os cidadãos não saiam como "analfabetos eleitorais". Para mais, as Secretarias de Educação estaduais devem ampliar o número de professores de sociologia e filosofia, por meio de concursos públicos, além de estabelecer carga horária compatível com os assuntos que devem ser tratados, a fim de que os alunos sejam plenamente formados no âmbito escolar. Somente assim, será despertado o gosto pela política, não ficarão em suas casas durante as passeatas e, o mais importante, saberão o motivo da luta.