É fato que a política entre os jovens está se tornando irrelevante e é necessário discutir soluções para integrá-los novamente nesse meio. Se Jean-Jacques Rousseau, filósofo iluminista, pudesse presenciar o momento político vivido no Brasil, ele ficaria decepcionado. Rousseau defendia um governo popular, de vontade geral, algo que os governantes brasileiros, em sua maioria, têm contrariado e cada vez aprofundado mais o país em um caos social e econômico, além de afastar a juventude por deixá-la desacreditada. Segundo dados do IBGE e do TSE, a porcentagem de jovens entre 16 e 17 anos com título de eleitor vem caindo drasticamente ano após ano desde 2012. Não é difícil entender o real motivo do desinteresse visto que os representantes públicos têm visado, em grande parte, interesses próprios e de corporações de grande capital, tais como o aumento patrimonial e isenção de impostos, que poderiam ser revertidos para a população, para essas empresas. Assim, deixando de lado, as melhorias na educação, saúde e segurança, portanto, não se sentindo representados, os mais novos estão deixando a política de lado. Logo, é imprescindível que a geração que vai decidir quem vai governar, seja incentivada desde bem pequenos a participar da vida política tanto pelos pais quanto pela família e amigos e que esses, busquem se manter informados sobre o que acontece no congresso, quais decisões a pessoa eleita está tomando além, é claro, da imprensa, que tem papel fundamental em alertar esses jovens que participar significa melhorias na qualidade de vida e garantia de direitos. É fundamental que os candidatos eleitos façam campanhas e abram debates pelas redes sociais, pois é lá que os jovens se concentram para compartilhar ideias. Dessa maneira, vão se sentir ouvidos e gradativamente o ciclo de participação política entre os jovens irá aumentar.