De acordo com dados do IBGE, jovens de 16 a 28 anos correspondem a ¼ da população brasileira. Em virtude, é notório que há um problema quando grande parte desses indivíduos não possui interesse em participar ativamente da politica. Logo, essa problemática persiste seja pelo pouco espaço concedido a esses, seja pela falta de incentivo a participar desse campo. Estatística do G1 aponta que, há menos de 5% de jovens no cenário político. Esse fechamento de oportunidades se dá em decorrência do conflito de ideias e pontos de vista a respeito de diversos temas sociais, entre políticos e jovens. Renato Meirelles diz: “políticos são analógicos, jovens, digitais”, resumindo a diferença entre esses dois grupos. Desse modo, o jovem fica desmotivado e perde a vontade de tentar encontrar seu lugar nesse ramo. Outrossim, a maior parte das escolas não incentivam, ou não estimular a vontade de fazer parte da política. Uma pesquisa feita pelo grupo “Juntos Somos Um Só”, consistia em juntar 200 crianças de escolas púbicas de ensino médio, e fazer perguntas como: “O que é política ?”,”Como ela influência em sua vida ?”, entre outros questionamentos, e apenas 30 conseguiram expor seus posicionamentos. Além disso, outros fatores corroboram o problema, como corrupção e mentiras políticas. Dessa maneira, o cidadão cresce em uma realidade, em que ele não conhece seu papel na sociedade. É evidente, portanto, que há entraves para combater o problema. Dessa maneira, a câmara legislativa deve criar leis que garantam a inserção de jovens em partidos políticos, assim como propor punições aos que não cumprirem a norma constitucional. Ademais, o Ministério da Educação deve reformular o caderno de matérias que são passadas anualmente no ensino público, e adicionar a disciplina “política”, que tem como objetivo explicar e mostrar como essa área do saber pode fortalecer a sociedade. Destarte, haverá a formação de uma nação, em que todos terão consciência de suas importâncias, e consequentemente um Brasil próspero.