Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 29/06/2018

O homem é um ser político, definiu Aristóteles. Isto é, o filósofo da antiguidade quis dizer que o homem vive em uma cidade (pólis) e tem obrigações para com ela. Contudo, percebe-se que nos dias atuais há certa dificuldade na inserção dos jovens no contexto de participação política. Nesse sentido, dois fatores não podem ser negligenciados, como as causas que levam a esse desinteresse coletivo e como o quadro pode ser mudado. Em primeiro plano, cabe ressaltar que nos últimos anos o número de jovens entre 16 e 17 anos que possuem título de eleitor diminuiu. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tal porcentagem caiu aproximadamente 10%, fase em que a participação eleitoral é opcional. Sob esse viés, demonstra-se que para isso ter acontecido algo deu errado, afinal, a desesperança em relação aos governantes é evidenciada pelos dados supracitados. A hipótese mais provável é que o clima de indignação generalizada no cenário nacional, se deve aos grandes esquemas de corrupção deflagrados pela operação lava-jato, gerando uma grande crise de representatividade. Por outro lado, é inegável o papel que as redes sociais possuem para que a participação juvenil seja reavivada. Em meados de 2013, ocorreu uma explosão social. Milhares de brasileiros, principalmente jovens, foram as ruas com as cores do Brasil para mostrar sua insatisfação com as medidas que o governo iria tomar. Tal manifestação foi originada por intermédio de grupos na internet, mormente no facebook, o que alerta para o potencial desse meio de comunicação. Dessa forma, o caminho para reverter a conjuntura nacional pode estar envolvido com as mídias alternativas. Diante disso, portanto, medidas são necessárias para modificar a situação. Cabe, assim, ao Ministério da Educação (MEC), a implementação na matriz curricular estudantil a disciplina de política, com o intuito de familiarizar desde cedo os alunos a esse assunto, ressaltando que eles serão os responsáveis pela organização política futura. Conforme Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. Por fim, junto a orientação familiar em casa pelos pais e o incentivo à participação dos jovens nas mídias alternativas por grupos socialmente engajados, o cenário atual poderá finalmente assumir outra forma.