Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 28/06/2018

Incorporado à Magna Carta de 1988, o voto para pessoas de dezesseis e dezessete anos foi pauta dos movimentos estudantis da época. Tal fato, associado ao engajamento sociopolítico, mostrou o poder de resistência e reação dos mais novos. Entretanto, hoje, a falta de interesse em uma participação ativa aponta um regresso em tal conjuntura. Ao longo da história nacional, a atuação dos jovens no contexto político foi marcada pela resistência e pelo ativismo. O movimento “Caras Pintadas”, em 1992 e as Jornadas de Junho, em 2013, evidenciam o comprometimento juvenil com ideais democráticos e um futuro próspero. Contudo, diversos escândalos de corrupção fomentam um cenário politicamente descrente, do qual a juventude afasta-se progressivamente. Dessa forma, o desinteresse é notório, e a inatividade inevitável. Ademais, nota-se que os estudantes não têm um conhecimento histórico capaz de refletir em suas ações. Apesar de estudarem a história nacional, poucos têm consciência da relevância do voto e das reivindicações em uma sociedade democrática. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o voto facultativo adolescente foi o menor registrado desde 1992. Assim, percebe-se que se a importância dessa conquista fosse reconhecida, a postura poderia ser diferente. Em suma, o estudo histórico pode alimentar a afeição por assuntos políticos e incitar um comportamento mais ativo. Para isso, cabe ao Ministério da Educação sugerir aulas extracurriculares de uma matéria intitulada “ Os impactos do ativismo sociopolítico na história do Brasil”. Por meio dela, debates envolvendo movimentos estudantis devem ser feitos com o fito de estimular a participação dos alunos no cenário nacional. Dessa forma, o interesse pode ser restaurado, e a cidadania incentivada.