Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 26/06/2018

Segundo Max Weber, os indivíduos constituem a sociedade por meio da ação social, construindo a sua realidade. Diante disso, é evidente a importância do engajamento político, especialmente de jovens, para provocar mudanças sociais e melhorias na qualidade de vida da população. Contudo, o cenário político brasileiro, repleto de corrupção e escândalos, tem desmotivado muitas pessoas a se envolver e aprender sobre política, além da ausência de estímulo do sistema educacional para o conhecimento crítico sobre o assunto. Primeiramente, é preciso entender o conceito de política que é mais amplo do que o simples ato de votar ou ser votado. Assim, a política abrange todas as formas de participação do indivíduo no controle e fiscalização das condutas de políticos, bem como criar estratégias para influenciar as decisões públicas. Sendo assim, fica claro que a maioria dos jovens cotidianamente não exerce o seu papel político e, por vezes, desconhecem as formas de exercer a cidadania, já que não há disciplinas que ensinem educação política nas escolas e universidades. Outrossim, o perfil da juventude tem sido diferente de outrora, o que se verifica no grande comodismo atual. Desse modo, o individualismo calcado no envolvimento frequente com muitas obrigações pessoais em detrimento da empatia social e preocupação com o todo reflete-se na dificuldade de construir um cidadão protagonista e ativo. Ainda, o descrédito social nas autoridades políticas, muitas vezes associadas à corrupção, torna-se um fator de desânimo ao comprometimento político dos jovens. Dessa maneira, é necessário criar uma visão cidadã nos jovens para que exerçam sua função política independente da conjuntura política do momento. A começar pela ação do Ministério da Saúde com a inclusão, no plano curricular das escolas e universidades, de uma disciplina para o estudo da constituição federal e para a educação política dos alunos, a fim de promover o engajamento dos jovens nos atos políticos. Ademais, as escolas e universidades devem estimular a ação política como complemento das notas semestrais, como participar de conselhos e conferências municipais, de reuniões do Orçamento Participativo, de audiências públicas, além de atentar-se aos portais de transparência, no intuito de estimular o controle social pelo aluno tornando-o um hábito e provocando o entendimento sobre seu papel na sociedade enquanto cidadão.