Na Grécia antiga, o filosofo Platão afirmou que a cidadania advém da participação na política o que na época era algo restrito a uma minoria. Atualmente a população brasileira, especialmente os jovens, não enxergam a política como agente determinante no exercício da cidadania e como um meio de transformação da sociedade. É notório que nos últimos tempos cresceu o desinteresse dos jovens com os assuntos públicos, o que é evidenciado na queda do número de pessoas entre 16 e 17 anos que tiraram o título de eleitor. Tal característica se deve a descrença e o desencantamento deles com o papel que o governo tem de provedor de mudanças, já que não estão ocorrendo na civilização brasileira. Com isso a participação em assuntos do povo se tornam escassas e nada atraente para os indivíduos dessa faixa etária, levando-os a crer que a simples realização do voto em períodos de eleições já os tornam integrantes da administração governamental. Ademais, acaba-se acarretando em um desinteresse para com estes assuntos. Conclui-se que, diante dos argumentos antes citados, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Cabe ao MEC realizar uma reforma na base curricular do ensino médio visando a inclusão de disciplinas como ciências políticas nas escolas que devem ser ministradas por docentes da área de ciências humanas de modo a conscientizar e informar sobre a importância da inclusão juvenil em determinados assuntos sendo realizadas por meio de palestras e debates estudantis na própria instituição demonstrando a forma de modificar a situação do país e exercer como afirma Platão a cidadania.