A política democrática no Brasil iniciou no século XX, com grande ênfase em todas as camadas sociais, porém, passou por momentos árduos como o tempo da Ditadura Militar, essa duramente criticada pela maior parte da população principalmente os jovens. Após essa batalha, que durou décadas, a camada social dos jovens teve grande participação na política. No contexto da sociedade contemporânea os jovens perderam a empolgação e participação política, algo que não pode concretizar-se. Hodiernamente no Brasil, segundo o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) a população entre 16 e 17 anos com título, diminuiu cerca de 12%, dado isso, demonstra quão irrelevante está sendo gozar dos direitos políticos conquistados após anos de sofrimento, perseguição e censura características presente na sociedade ditatorial. A situação chegou ao ponto atual entre os jovens, em virtude da banalização da política, sendo assim, eles se afastam dela, prejudicando o desenvolvimento dos seus pontos de vista. De acordo com o filósofo polonês Zygmunt Bauman em sua obra: A Modernidade Líquida, o individualismo é uma característica contemporânea, nesse cenário a individualidade dos jovens apresenta-se como um ponto antagônico à participação na política. Sendo assim, é preciso que os jovens coloquem o coletivo sobre o individual, vale apontar como exemplo o movimento passe-livre com início em São Paulo em 2013, o qual levou milhões de jovens às ruas, por reivindicações a tarifa de transporte público mais baratas. Urge, portanto, a necessidade de criar meios os quais os jovens participem ativamente da política. Para que se obtenha êxito, é de suma importância que várias camadas da sociedade participem como o Ministério da Educação, redes sociais dentre outros. Ao Ministério da Educação, cabe proporcionar projetos às escolas, esses afins de compartilhar uma nova ideologia acerca da política nacional, demonstrando quão importante é para o desenvolvimento do Estado. Às redes sociais por meio da Secretaria de Comunicação Social deve criar propagandas para induzir o jovem ao mundo político, visto que as redes sociais é um hábito cotidiano dos jovens. Sendo assim, compete ao jovem adquirir gosto pela política, com finalidade de defender seus pontos de vista, dessarte, incentivando e incluindo os jovens brasileiros na política, desenvolvendo-a no contexto das dificuldades da sociedade contemporânea.