Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 19/06/2018

Até o período republicano o voto no Brasil era censitário, ou seja, a participação de todos não era efetiva. Assim, é notório as dificuldades de inserir muitas dessas minorias na política, principalmente mulheres e jovens que por muitos séculos foram afastados da chance de lutar por melhorias sociais. Logo, é também perceptível que nos últimos anos, com o advento tecnológico, foi possível a interação deles, na política, em um nível superior em relação aos seus pais, mas a falta de incentivo à educação e políticas públicas que os insiram nesse meio é inviável para uma participação colaborativa. Uma preocupação constante segundo o Instituto Popular é que 50% do jovens brasileiros não sabem em quem vão votar para a próxima eleição ou pretendem anular o voto. Nesse sentido, diante do atual cenário do Brasil, é visível um divisão de pensamento a respeito da política, por um lado o sensacionalismo, jovens que buscam soluções por meio do radicalismo e opressão, por outro lado, outros que não se preocupam em discutir ou se preocupar com o assunto. Dessa forma, diante da falta de investimentos em políticas públicas é miníma a parcela dos jovens que se engajam no sistema de maneira eficaz. Além do mais, podemos levar em consideração a evasão escolar como sendo um dos fatores para afastar esses indivíduos da política, pois segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) cerca de 12% dos jovens evadem do ensino regular. Desse modo, o ensino médio é a porta de entrada para o ingresso nas Universidades, que corroboram com a construção do pensamento crítico e científico e ajuda no desenvolvimento do sujeito, fazendo ele compreender suas importância como cidadão e, consequentemente, sendo mais participativo . Medidas, portanto, são necessárias para a resolução desse impasse. O Ministério da Educação em parceria com o Ministério das Cidades, devem promover, investimentos em escolas, bairros periféricos, espaços públicos e universidades buscando oferecer à população palestras, campanhas que busquem orientar a importância da participação dos jovens na política e de como eles podem trazer benefícios para sua comunidade, para sua família e seus amigos e, por fim, a oferta de cursos e adição das matérias de cidadania e política na grade curricular escolar, dado que um povo que não pensa não fala.