Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 19/06/2018

Funcionando conforme a primeira lei de Newton, a lei da Inércia, que afirma que “um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força aja sobre ele, mudando-o de percurso”, a atuação da juventude na política brasileira percorre um trajeto em direção ao descaso total. Com isso, ao invés de funcionar como forças suficientes para mudar o percurso desse problema, os professores, mediadores da educação a esses jovens, e a internet, principal meio influenciador da atualidade, acabam por contribuir com a situação atual. Parafraseando o filosofo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”, logo, os professores são os principais agentes no acesso a essa educação e na formação do senso crítico do aluno. Contudo, muitos docentes incluem em suas aulas doutrinas partidárias, mostrando os benefícios de um partido e as defasagens de outros. Dessa forma, encontramos jovens alienados por um raciocínio que não pertence a eles, deixando-os desmotivados a lutar por soluções aos problemas que hodiernamente afetam a sociedade, contribuindo, assim, com a persistência do caminho ao descaso. Ademais, uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI) indica que oitenta por cento da população brasileira entre nove a dezessete anos utiliza internet, mais precisamente as redes sociais; consequentemente, o seu poder influente sobre a juventude é descomunal. Todavia, não há uma preocupação em fornecer informações completas ou totalmente verídicas por parte dos informantes, pois a divulgação de manchetes e artigos que causam polêmicas aumenta a visibilidade do mensageiro, cooperando com o alienamento da mocidade brasileira, já que eles não pesquisam a fundo a veracidade da informação. Desse modo, torna-se realmente inevitável a permanência do trajeto do problema em questão. É notória, portanto, a necessidade de uma tomada de medidas que realizem uma mudança de percurso. Cabe ao Ministério da Educação (MEC) reavaliar a implementação do projeto “Escola sem Partido” nas salas de aula, que visa informar e conscientizar os alunos sobre seus direitos correspondentes aos deveres do professor, causando aos educadores a necessidade de orientar seus educandos a serem fontes de mudança na sociedade. Esse mesmo órgão deve criar projetos de conscientização dos malefícios das informações mal transmitidas nas redes sociais, buscando também mostrar que, unidos, eles podem usufruir dessa ferramenta como voz para seus ideais políticos, incentivando-os na participação maciça em questões governamentais. Só assim, os professores e a internet funcionarão como a força descrita por Newton e mudarão o percurso do desinteresse dos jovens à politica para o de participação efetiva.