Com o advento dos avanços tecnológicos, constata-se que o acesso rápido a informações acarreta um maior conhecimento obtido pela juventude sobre o sistema político brasileiro. Segundo o Data Popular, os jovens se preocupam com a atual situação do país, buscam entender os acontecimentos e esperam que hajam mudanças e esperança para um futuro digno. Dessa forma, eles se comprometem a exercer à cidadania e buscam por seus direitos contidos na Constituição. Em uma primeira análise, nas escolas brasileiras não há uma disciplina, no currículo escolar, que forneça conhecimento sobre os acontecimentos e ações tomadas na política. Portanto, alguns jovens acabam tendo dificuldades em compreender termos utilizados, como delação premiada, que é um tipo de benefício legal, por quem fala e entende sobre o assunto. Segundo pesquisas feitas por estudantes do IJCPM (Instituto João Carlos Paes Mendonça) na cidade do Recife, a juventude tem como fonte única de informação sobre política, os livros e a internet. Logo, a ausência da disciplina de ciências políticas é sentida pelos estudantes brasileiros. Embora haja objeção quando se trata do ensino no meio político, devido a carência do ensino nas escolas, a atual juventude se beneficia da internet para entender o mecanismo de administração do país. Isso é notório ao analisar à quantidade de pessoas que buscam ingressar na universidade através de um dos cursos mais concorridos do país, que é o de direito. Ou seja, o conhecimento deixa de ser necessário apenas para realizar a cidadania, passando a fazer parte de um projeto de carreira profissional que envolve, diretamente, o sistema político brasileiro e seu estudo aprofundado. Devido a tudo que fora mencionado, é indubitável que a atual geração juvenil tem interesses em entender o sistema político do país, no entanto, uma parcela de estudantes ainda sente dificuldades na compreensão desse sistema. Sendo assim, o Ministério da Educação deve garantir palestras, com indivíduos que entendam sobre o assunto, como jornalistas e advogados em formação nas universidades públicas e, como retorno, isso deve ser aplicado no currículo como uma atividade extracurricular para os que tiverem interesse. Diante disso, os jovens estudantes das escolas poderão entender as ações de quem administra o país.