Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 15/06/2018

Há uma frase muito conhecida, enunciada pelo filósofo grego Platão, que diz que o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus. Essa ideia expressa a importância do envolvimento do cidadão que deseja o melhor para a sua nação, no processo democrático, não importando a idade do indivíduo que possua consciência política, mas apenas a sua boa intenção. Nesse contexto, para estimular a participação dos jovens na política brasileira, é preciso solucionar o problema da impunidade de políticos corruptos e corrigir debilidades do sistema educacional. O provo brasileiro enfrenta um momento de extrema descrença nos governantes, e isso afeta diretamente a forma como os indivíduo enxergam a sua influência no funcionamento da nação. Esse entrave se dá principalmente pelo fato de que há muitos membros dos poderes legislativo, executivo e judiciário, que estão envolvidos em escândalos de corrupção, mas continuam atuantes nas decisões que afetam a vida pública. Segundo Marco Antônio Villa, Doutor em História Social, a impunidade é um dos maiores motivos para que o jovem não se envolva na política. Analisando essa afirmação, entende-se que para incentivar a participação dessa parte da população é necessário que os indivíduos criminosos sejam devidamente penalizados, dando às pessoas a certeza de que vale apena lutar pela exposição dos atos ilícitos. Dessa maneira, os órgãos governamentais cabíveis devem intensificar as estratégias de combate a essas infrações. Além disso, outra ferramenta significativa para que o jovem seja parte da ação política é a adequada oferta da educação voltada à essa área, desde o ensino primário. Ao falar sobre a preponderância desse aparato, o mestre em história, Antônio Gasparetto Junior, defende que a solidificação da consciência política depende da compreensão dos direitos civis e políticos, e o ensino formal é fundamental nesse advento. Um exemplo disso é um levantamento, realizado pelo Núcleo de Pesquisas da Universidade Federal Fluminense, que revela que a maior parte da população desconhece a função do Ministério Público. Essa ilustração demonstra o quanto os dispositivos pedagógicos brasileiros ainda falham em instruir os cidadão corretamente, com informações úteis para que eles possam ter domínio no tocante à atividade das estruturas cívicas que compõem o estado de direito. Diante das premissas apresentadas, é urgente que o Poder Legislativo acabe com o foro privilegiado, as celas especiais e aprove uma lei que tramita no congresso para tornar a corrupção um crime hediondo, sendo assim um inafiançável. Cabe também ao Ministério Público, o encargo de julgar com diligência os casos pendentes dos infratores que continuam atuando no poder público. Outrossim, é imprescindível que o ministério da educação implante na grade curricular, do ensino primário ao médio, o ensino sobre as estruturas democráticas brasileiras, por meio de aulas, com os professores e com figuras públicas que atuam no meio. Assim, uma juventude mais participativa será gradualmente alcançada, possuindo maior conhecimento e consequentemente maior influência.