Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A participação política do jovem no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 14/06/2018

Em maio do ano de 1968, o mundo e principalmente a França conheceu o impacto que jovens comprometidos e engajados politicamente podem causar, em meio a protestos, a principal arma dos estudantes foram as ideias, criando frases emblemáticas como "Faça amor, não guerra " e " É proibido proibir". Atualmente, a participação dos jovens na política não é algo tão recorrente. Contudo, em um regime democrático, é extremamente possível e vantajoso que a juventude brasileira se envolva mais na política. Aristóteles afirma "O homem é um animal social", e ser social significa ser concernente a uma comunidade e manter um relacionamento ativo entre os indivíduos da sociedade. Assim, um jovem que participa da política, está desde cedo cumprindo um papel inato de cidadania, aprendendo a exigir seus direitos, contestar leis e influenciar melhorias sociais. Mas, segundo dados divulgados no fim de julho pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 1,638 milhão de eleitores tem 16 e 17 anos, o equivalente a 23,8% da população nessa faixa etária. A proporção é a menor dos três últimos pleitos federais. Em 2002, esse percentual alcançava 28,7%. Nas eleições de 2006, foi 36,9%. No pleito de 2010, ficou em 34,8%. Tais estatísticas demonstram como a representatividade é baixa e como ao decorrer dos anos, a participação política tem diminuído. É notório que, gerações mais novas são frequentemente criticadas por manterem distância da participação política, porém os protestos do movimento passe-livre que teve início em 2013, em São Paulo, quando discutia-se o aumento do preço das passagens de ônibus, mostram que o jovem brasileiro possui um interesse e está disposto a se manifestar, principalmente quando se sente lesado pelo sistema governamental. Logo, para mudar o quadro atual, é preciso incentivar a política desde cedo, por meio de grêmios estudantis, que serão obrigados a existir em todos os anos escolares a partir de uma lei federal, tal ação introduzirá os adolescentes no meio social e os ensinará a debater propostas e problemas. Além disso, é necessário combater a cultura de não interferência, mostrar a população mais nova que ignorar e permanecer invisível não é a única opção existente no cenário social e político, então, por meio de programas exibidos em redes de comunicação será possível influenciar os jovens, mostrando exemplos de manifestações e ações que ocorreram e ocorrem pelo Brasil e pelo mundo.