De acordo com o ativista que possui seu nome associado às lutas pela independência indiana, Mahatma Gandhi, “ Temos que nos tornar a mudança que queremos ver”. Dito isso, infere-se que mudanças são fundamentais para desenvolver, politicamente, uma sociedade. Desse modo, os jovens têm papel essencial nesse processo. Em primeira análise, vale ressaltar que os jovens, majoritariamente, não demonstram entusiasmo, tampouco interesse quando o assunto é política, pois trata-se do fruto de uma “árvore” arcaica e que está na iminência da morte chamada sistema educacional. Em outras palavras, esses não conseguem desenvolver, o mínino, senso crítico acerca de temas relevantes como o tema desse texto. Afinal, não há estimulação suficiente por parte dos responsáveis pedagógicos e governamentais. Contribuindo, sem dúvidas, para a manutenção da formação de jovens alienados, cognitivamente. Em segunda análise, esse cenário está, positivamente, mudando, tendo em vista o, tímido, surgimento de jovens no contexto político brasileiro como o, deputado federal, Kim Kataguiri, 23 anos. Segundo Kataguiri, o “anseio” pela mudança iniciou-se após um debate sobre “Ditadura Militar (1964-1985)” com o professor de história no colégio, durante o ensino médio. Nesse sentido, episódios como esse são cada vez mais recorrentes em função, principalmente, da universalização do acesso à internet, uma vez que essa possui não só a capacidade, mas também a força para a disseminação da informação. Tipificando, de fato, um salto rumo a uma sociedade residida por pessoas mais cientes de seus direitos e deveres como cidadãos. Em virtude dos fatos mencionados, nota-se, portanto, que medidas são necessárias para atenuar essa problemática. Sendo assim, cabe ao Poder Público, junto ao Ministério da Educação (MEC), estabelecer novas diretrizes curriculares para o ensino médio regular, por meio de novas Propostas de Emendas Constitucionais (PEC’s), a fim de inserir, nas escolas, disciplinas que fomentem os jovens para temas importantes para o país, como a dinâmica da gestão pública. Logo, medidas como essas, certamente, revitalizarão a “árvore” da qual passará a ter frutos cada vez mais saudáveis e instruídos.