Atualmente um tema amplamente discutido pela sociedade é como incentivar a participação dos jovens na política nacional. Essa preocupação é consequência da precariedade da educação pública e de um cenário político marcado pela corrupção e descaso das autoridades. Com isso, são necessárias medidas que promovam a formação do cidadão e uma postura ativa para minimizar o problema. Em primeiro lugar, a atual situação da educação pública fere a Constituição Federal que em seu artigo 6º incumbe ao governo provê-la de forma digna. O sistema educacional tradicional não incentivo ao desenvolvimento crítico do cidadão, não promove a reflexão do jovem sobre seu papel como agente de mudanças na sociedade. Além disso, alguns jovens mesmo tendo concluído o Ensino Médio são analfabetos funcionais, com limitadas capacidades interpretativas, o que agrava sua alienação política. Ademais, vale ressaltar que o cenário político atual é marcado pela corrupção e descaso nas diversas esferas do governo. Na dimensão da União destaca-se o "Mensalão" e o "Petrolão", na Estadual foi intensamente divulgado o "Mensalinho mineiro" e na amplitude Municipal o cartel de empresas na licitação do metrô da cidade de São Paulo denunciado pela Siemens. Todo esse contexto faz com que o jovem se sinta desmotivado e com falta de esperança no futuro político brasileiro. Portanto, dada a preocupação da sociedade atual com a participação dos jovens na política nacional, é importante a ampla reforma no conteúdo curricular da educação pública incluindo mais pontos relacionados à política e à formação de cidadãos críticos e consciente do seu papel reformado, além de controle ao analfabetismo funcional. Também há necessidade de cada cidadão, como formador de opinião, mostrar aos jovens que não é uma postura passiva ou vitimizada frente aos grandes escandalos de corrupção que vai mudar essa situação, mas sim uma posição ativa de fiscalização e cobrança, aliada a um voto consciente.