Historicamente nota-se que a participação efetiva dos jovens na politica é capaz de transgredir a realidade vigente. No entanto, com o passar dos anos é inegável a diminuição do interesse da juventude referente a tais assuntos. A participação politica visa mudanças que beneficiam a sociedade como um todo, geralmente com medidas que favorecem preferencialmente o grupo que a lidera. Assim, uma vez que os jovens de hoje representam o futuro da sociedade, as mudanças por eles encabeçadas tendem a refletir de forma eficiente e positiva na nação desde que feitas de maneira sensata e racional. A olhar por esse viés, o interesse de participar ativamente na politica ainda na tenra idade é de uma importância imensurável. Majoritariamente, os jovens e adolescentes têm menos compromissos e preocupações e naturalmente mais tempo e vigor que os adultos. Isso somado às insatisfações da atualidade constitui o berço de um cenário perfeito para a participação politica efetiva dos jovens e consequente revoluções e mudanças. É de conhecimento geral que a os jovens protagonizaram muitos momentos decisivos na historia do Brasil, a saber a resistência ao governo autoritário da ditadura militar, as “diretas já” cuja conquista foi o direito de voto para jovens de 16 e 17 anos e o “fora Collor” que arrastou multidões para tirar o presidente Fernando Collor de Mello envolvido em corrupção. Assim, é inquestionável a importância da participação politica juvenil que deploravelmente tem caído vertiginosamente. Para uma maior participação da população mais nova em assuntos tão importantes como os tratados, é necessário que tais temáticas sejam uma constante desde a infância com a criação, feita pelo ministério da educação, de uma nova disciplina implantada em todas as escolas e todos os anos na qual seja tratado com a importância devida o processo e objetivos de participação politica ativa. Assim a conscientização começará na mais tenra idade e os jovens terão maior participação politica.