A demanda política entre jovens tem decaído profundamente nas últimas décadas, motivada por uma política pouco confiável em que seus governantes encontram-se ausentes ou envolvidos em atividades criminosas. Isso gerou um sentimento de insatisfação e descontentamento em toda a população, o que somente comprometeu o relacionamento político entre os mais jovens. Em vista do atual panorama, ainda se encontra espaço em alguns setores públicos, como as universidades, de maneira a inserir esses jovens no conexto político. Historicamente, a participação de jovens brasileiros na política gerou profundas mudanças sociais, como o movimento estudantil na década de 90, conhecido como Caras Pintadas em que acarretou o impeachment do Presidente Fernando Collor de Melo por corrupção e um outro, mais recente, em 2013, conhecido como Movimento Passe-livre foram manifestações de indignação contra o aumento da passagem de ônibus. Essas formas de organizações remetem o mais profundo interesse e engajamento político, onde a presença da população mais jovem foi um fator decisivo. De acordo com o plano de governo atual, a melhor forma de adotar a participação ativa da política na vida da nova geração seria incentivar mais debates públicos sobre o assunto, como em universidades, escolas, dentro de casa entre pais, alunos, professores, amigos, vizinhos de maneira que incorpore no cotidiano cada vez mais, a presença de uma mídia menos conservadora e mais aberta politicamente, assim como, uma reforma na educação básica para a formação de uma geração mais argumentadora e questionadora. Em decorrência disso, o Ministério da Educação juntamente com o Governo deveria procurar incentivar a educação básica nas cidades e estados com reforma nas escolas assegurando educação para todos. O Governo também deve promover debates estudantis em escolas e faculdades, assim como os pais devem promover uma maior educação política em casa.