Nos últimos anos, é perceptível o exorbitante crescimento da participação juvenil nas alas da política brasileira, não obstante, as temáticas debatidas acerca de seu engajamento cresceu de mesmo modo, colocando em pauta seus motivos, importância e, até mesmo, sua ausência de interesse. Entretanto, movimentos estudantis como “Os Caras Pintadas” – que surgiu em resposta aos esquemas corruptos do então Presidente, Fernando Collor – movimentou a década de 90, tornando-se símbolo de participação político-social, e, contrapondo-se com a atual fração que se isenta de ocupações diplomáticas, ou mesmo se entusiasma para a prática. Ademais, é sabido que a escassez de influência escolar, dirigida pelo precário ambiente, débil ensino e a insuficiência de professores – regida por greves e atrasos salariais – tornando obsoleto qualquer meio atrativo para o exercício político exigido pela sociedade contemporânea, criando barreiras para um progresso e, contribuindo para uma alienação em massa influenciada, cotidianamente, pelo sensacionalismo midiático. Em face a isso, configura-se uma necessária resolução da problemática; para elevar o percentual de simpatia à política, o Ministério da Educação (MEC), em conjunto com as secretarias de Estado, elaborarão um projeto educacional de incentivo nas escolas (fundamental e médio), baseando-se na conscientização de direitos civis básicos, bem como a importância do voto, norteando-se de palestras e gincanas educativas, visando a inserção e engajamento de nosso futuro corpo social.