Nos dias atuais, a descrença na política brasileira tem gerado uma população cética quanto à expectativa de um futuro melhor. Esse sentimento, sem sombra de dúvidas, reflete na mentalidade dos mais jovens, que - em vista de uma classe política mal falada, alguém de inúmeros escândalos de corrupção - acaba perdendo o interesse por uma carreira, mesmo, às vezes, possuindo aspirações a ela. Atuais ou não, diversas questões históricas constituem a causa para tal problemática. Independentemente de posicionamento ideológico, a maioria dos historiadores concorda que as estruturas políticas brasileiras foram construídas a partir de inúmeros golpes à democracia e à moralidade. Dessa forma, problemas de alicerce desenvolveram-se a tal ponto que a corrupção, por exemplo, tornou-se - de certa forma - institucionalizada. Estando a população comum não isenta de participação nesse processo, sendo prejudicada direta ou indiretamente, a juventude também acaba afetada, desenvolvendo uma crescente aversão a temas políticos. Isso é evidenciado com clareza na baixa participação política por parte dos jovens, seja em processos como eleições, sem em candidaturas. Felizmente, essa situação tem se alterado nos últimos anos. A partir de 2013, uma onda incontestável de consciência política tem atingido a população brasileira como um todo, estando a juventude no olho desse furacão, tendo em vista - entre outros fatores - sua alta capacidade de mobilização de massas por meio de redes sociais. No entanto, mesmo esses eventos não têm se mostrado efetivos de fato. A manutenção das chamadas "velhas raposas" na política brasileira garantem a constante alta capacidade corruptiva das inúmeras instituições públicas. Portanto, são necessárias medidas que concretizem uma reforma política, para isso, a participação dos jovens é fundamental, já que, por meio do voto mais consciente e bem distribuído, a população garante uma maior representatividade.