Observa-se uma grande participação dos jovens brasileiros na política, na década de sessenta, visto que lutaram pelas diretas já e posteriormente saíram às ruas em participação ao movimento dos “caras pintadas”. No entanto, percebe-se que, na contemporaneidade, os jovens perderam o interesse pela política, dado que não há um incentivo a participação política desses jovens. É primordial ressaltar, na década de sessenta, havia uma grande força da União Nacional dos Estudantes (UNE) que estimulava a participação dos jovens na política. Com efeito, lutaram pelas diretas já, a qual possibilitou ao povo brasileiro o direito ao voto e posteriormente o movimente das “caras pintadas”, o qual desencadeou o Impeachment de Fernando Collor. Desse modo, faz-se jus ao pensamento do filósofo iluminista Voltaire, que defendia “a liberdade de expressão”, ou seja, os jovens precisam usar dessa liberdade para lutar com garra e determinação pelas melhorias do país. Outrossim, por analogia ao filósofo Thomas Hobbes, o qual defendia que “o poder tem origem na sociedade”, os jovens precisam entender que é o voto dado a cada quatro anos que decide o futuro do país, uma vez que a sociedade é detentora do poder. Entretanto, segundo dados divulgados pelo Nexo Jornal, ainda é perceptível uma distância cada vez maior dos jovens no campo político. Haja vista que no âmbito educacional não há um incentivo desses jovens no sentimento participativo nas decisões sociais. Entende-se, portanto, a necessidade de incentivar esses jovens na política, segundo Maquiavel, “não há nada mais difícil do que tomar frente na introdução de uma mudança”, todavia, é indispensável. Logo, é dever do MEC, implantar nas escolas debates e palestras, os quais incentivem os jovens a lutarem por seus ideais, por meio de protestos organizados, os quais visem o bem comum de toda a sociedade.