Com o Golpe da Maioridade, no século XIX, o até então príncipe Dom Pedro II, com apenas 14 anos, foi eleito pelas autoridades e aclamado pelo povo, sendo, até os dias atuais, o monarca mais admirado dentre os da sua dinastia. Este fato histórico comprova que os jovens são capazes de ter uma positiva participação política para o país, todavia faltam certos incentivos para tal. Em primeira instância, é importante ressaltar que as influências sobre o pensamento de um jovem aparecem essencialmente durante sua infância. Desta forma, a inserção de palestras voltadas para o âmbito político na grade de alunos do ensino fundamental em diante é um caminho que estimularia o maior desejo de participar. Posto que os cargos políticos são vistos como oligárquicos e de difícil acesso, a quebra dessas barreiras intangíveis impulsionaria a atuação da população juvenil. Convém ponderar, ainda, sobre as preocupações da sociedade atual em conseguir sua estabilidade econômica. A busca por esta começa desde cedo ao tentar ingressar em uma universidade, cujo processo não é fácil e faz com que o tempo do indivíduo seja dedicado à admissão. Isso ocorre porque o nível de dificuldade da prova elaborada para este fim não coincidem com a qualidade de ensino nas escolas públicas brasileiras, tornando essa disputa desigual. Ao equiparar esses dois lados, aumentariam as reais chances de todos e, ao concluir sua graduação, este jovem poderia mais cedo voltar sua atenção para o viés político, uma vez a sua estabilidade “garantida”. É indubitável, portanto, que a maior atividade dos mais novos na política brasileira pode ser adquirida através de incentivos. Cabe ao Ministério da Educação apresentar projetos os quais incluam as palestras incitadoras no cotidiano da futura sociedade juvenil e, também, proporcionar uma melhor qualidade no ensino das escolas. Assim, o Brasil presenciará a maior atuação dos jovens nos governos brasileiros.