Em um cenário de conturbação moral, grande parte dos brasileiros clamam por renovações política seja no legislativo ou executivo, porém a participação do jovem em debates políticos ainda é muito pequena, o que tem dificultado essa renovação em massa da máquina pública. Portanto, para essa renovação acontecer pode-se observar que assim como o socialista alemão Theodor Adorno que fala que o homem é socialmente construído, o filósofo Immanuel Kant também acredita nessa hipótese e diz que o homem é aquilo que a educação faz dele. A educação e a convivência são fatores responsáveis diretos para a formação da personalidade humana como também afirma o psicólogo Lev Vygotsky e devido a isso se encontra o grande problema do Brasil quanto ao debate político. O povo brasileiro não foi educado para debater política e sem esse debate e questionamentos não há posicionamento e participação efetiva. Mas, isso acontece devido grande parte das escolas levarem os alunos a pensar o que objetivo principal deles é serem aprovados no vestibular e não desenvolverem pessoalmente como de fato deveria ocorrer. As leis de diretrizes e bases brasileiras para o ensino juntamente com grande pesquisador educacional Paulo Freire orientam que o professor deve ser esse impulsionador de debates e engajamento social para os alunos, porém não é o que de fato acontece nas salas de aula. Contudo, sabendo que o aumento da participação dos jovens na política só pode ser alcançada por meio da educação, sendo assim, cabe ao Ministério da Educação incentivar por meio de palestras, materiais de divulgação, entre outros meios, que os professores desenvolvam debates e esclarecimentos quanto a situação política do país para que havendo o discernimento do que se passa, os jovens possam se posicionar. A família também deve fazer o seu papel de interventor, instigando os filhos ao debate para conhecer da situação política da nação e suas devidas mazelas, resultando assim que os jovens possam participar mais ativamente das discussões acerta desses temas.