A Constituição de 1988 garante o direito de alimentação para a população brasileira - visto que o consumo de alimentos é um dos aspectos essenciais para manter a homeostase do ser humano. No entanto, a hodierna situação da segurança alimentar coloca em risco esse equilíbrio - o qual prejudica-se a saúde dos indivíduos. Desse modo, fatores como o exagerado uso de agrotóxicos na produção de alimentos e a influência da mídia nas pessoas pode influenciar com a não garantia da segurança alimentar. É fundamental pontuar que a exagerada utilização de agrotóxico é um fator relevante para problemática. Isso ocorre porque o sistema hiper capitalista está intrínseco com a sociedade contemporânea, assim, infelizmente o agronegócio impõe diferentes modos na produção agrícola, como o uso de agrotóxicos, para atingir o máximo de rendimento na produtividade, tangente ao maior lucro. Consequentemente, os solos dessas plantações são contaminados com esse produtos químicos, como também a fauna e a flora dos rios que estão próximos desses - uma vez que ocorre a lixiviação, em que a lavagem desses solos acarreta-se na deposição do agrotóxico nos ambientes aquáticos. Dessa forma, isso revela-se tanto a degradação do meio ambiente, quanto na saúde do ser humano, bem como o retrocesso da legislação e a reificação do direito cidadão. Sob outro ângulo, ao que concerne ainda com a segurança alimentar, há o fato da poder de influência da mídia em determinar os alimentos a serem consumidos pelas pessoas. Nesse viés, o desejo de consumo das pessoas é implantado pela a Indústria Cultural - o qual dissemina a necessidade, como a de ingerir alimentos industrializados e refeições de Fast- food, consoante defendeu os teóricos Adorno e Horkheimer. Por conseguinte, os indivíduos perdem sua autonomia de consciência, então tornam-se alienados, dessa maneira alimentos sem qualquer vínculo com esse sistema errôneo são banalizados. Destarte, com esse poder sobre determinar o que os cidadãos devem consumir, dificulta-se o rompimento com o consumo de alimentos prejudiciais a saúde. Torna-se evidente, dessarte que a segurança alimentar é um desafio. Sendo assim, cabe ao Poder Legislativo elaborar uma lei que determine o máximo da quantidade de agrotóxico a ser usado por área de plantação, sem que prejudiquem a produção agrícola, realizada em reuniões e debates entre legisladores e ambientalistas, com objetivo de amenizar o exagerado uso de pesticidas na agricultura e, assim os alimentos destinados a população não sejam infectados com esse produto nocivo, desse jeito, tanto a humanidade quanto a fauna e flora possam sobreviver. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com os veículos mediáticos, formular propagandas educativas realizadas por publicitários contratados por concurso público sobre a importância da alimentação segura e os danos na saúde causados pela consumo de comidas não saudáveis, divulgadas na TV, Internet e rádios, com o fim de amenizar o consumo de alimentos famosos, para que assim, a Constituição seja efetivada na sociedade brasileira.