Em 2017, o Brasil bateu recorde na exportação de produtos primários. Entre eles estão milho, soja e carne. No que tange aos caminhos para garantir a segurança alimentar no Brasil, é perceptível que não só o aumento de alocação de recursos federais aos focos de insegurança alimentar no mapa, mas também um bom planejamento de programas sociais são algumas das principais vias para assegurar alimentação a todos no país. Antes de tudo, é necessário ressaltar que de todo o dinheiro federal, apenas 2,8% é destinado aos gastos do MDS (Ministério do Desenvolvimento Social), braço do Estado que regula e faz as transferências de renda por meio de programas sociais como o Bolsa Família, por exemplo. Infelizmente, com esse orçamento pequeno, há famílias não atingidas com esse benefício fundamental. Com isso, não é impossível apagar os pontos no mapa onde estão pessoas que não conseguem alimentar-se aos menos 3 vezes ao dia. Além disso, segundo o site de notícias G1, devido à falta de planejamento rigoroso desses programas, muitos sem começo, meio e fim, poucos usuários conseguem deixar de usar o benefício. O que em uma análise fria significa pouco êxito na ideia principal de um programa social: não necessitar mais dele. E, vale lembrar, que desde a interiorização brasileira - realizada em boa parte pelos bandeirantes -, ainda no Brasil colônia, há esse grave problema de falta de alimentos para os que mais precisam. É necessário, portanto, que as forças públicas atuem forte para garantir a segurança alimentar dos brasileiros. A União, a partir de uma reforma no Estado brasileiro, deve inferir uma nova e maior destinação de recursos para o Ministério do Desenvolvimento Social. Por outro lado, o MEC (Ministério da Educação), aliado ao Ministério da Fazenda, poderia juntar a intelectualidade das universidades federais, especialistas em programas sociais, e construir mecanismos e programas mais robustos para que quem use-os consiga deixar de usá-los.