Entende-se por segurança alimentar, como estado que garante alimentos de qualidade, nutritivos e em quantidade suficiente para todos. Entretanto, no Brasil, esse estado não condiz com a realidade, tornando-se um problema que persiste ligado à realidade do país, seja pelos preços abusivos dos alimentos, seja pela falta de ação governamental. Ter uma alimentação digna, e no mínimo duas vezes ao dia, é uma realidade para poucos. O valor dos produtos para alimentação é altíssimo, devido à inflação, e esse fator aliado à concentração de renda, corrobora com a problemática, como evidência dados do G1, que mostram um quinto da população sofrendo de insegurança alimentar, que é quando famílias se alimentam hoje, mas não sabem se amanhã ocorrerá novamente. Outrossim, com 2010, foi inserido na Constituição Federal, especificamente no Art.6, a alimentação como direito fundamental. Entretanto, dados estatísticos revelam que sete milhões de brasileiros estão passando fome. Por conseguinte, evidencia-se que o Governo Federal não cumpre o ordenamento jurídico, rompendo, assim, com uma de suas obrigações, que é servir o povo, e muitos sofrem devido a essa postura negligente. É evidente, portanto, que há entraves que dificultam a resolução dessa adversidade. Em virtude disso, o Ministério da Saúde em consonância com a Coordenação-Geral da Alimentação, devem criar restaurantes populares em cada cidade, cujo valor da refeição seja mínimo, no intuito de manter as despesas de produção diária. Ademais, a população, por sua vez, deve pressionar o Governo Federal, através de manifestações e campanhas, a fim de uma reforma tributária para acabar com altos impostos que dificultam a compra de alimentos por parte da população menos favorecida. Desse modo, haverá a formação de uma sociedade justa, e próspera, onde a segurança alimentar será um estado real.