Após o término da Primeira Guerra Mundial, os países envolvidos perceberam que o fornecimento de alimentos estava em decadência. Afinal, sua produção e qualidade haviam sido comprometidas, dessa forma, surgiu o termo segurança alimentar. Dito isso, sua garantia é algo que deve ser inquestionavelmente buscada. Todavia, hodiernamente tal ponto é símbolo de atraso no Brasil, pois grande parte da população não possui acesso a alimentação adequada, seja pela escassez de comida ou pelo seu empobrecimento. A Constituição Federal de 1988 garante alimentação de qualidade, porém o Governo não proporciona esse direito ao cidadão. Segundo dados do IBGE, por volta de 7 milhões de pessoas ainda passam fome no país, isso se deve à má distribuição alimentícia e ao elevado preço dos alimentos, que por vez, passaram de bem comum a mercadoria, assim afirma a jornalista e pesquisadora Juliana Dias. Em síntese, a parcela da sociedade afetada pelas condições citadas devem ser auxiliadas. Além disso, fatores como a contaminação da comida estão diretamente associados á carência da qualidade alimentar. De acordo com uma pesquisa mostrada no site Uol, cada brasileiro consome quase 7 litros de agrotóxicos por ano. Esse número é definitivamente alto em comparação a outros países, uma vez que tais agentes bioquímicos podem causar complicações sérias ao organismo, como intoxicações e câncer. Logo, sua utilização deve ser apaziguada. Portanto, medidas são indubitavelmente necessárias para resolver o problema. Cabe ao Governo Federal em parceria com ONGs voltadas ao combate a fome, direcionar recursos para as áreas mais afetadas como o Norte e Nordeste. Ademais, o Poder Legislativo juntamente com o Ministério da Saúde devem respectivamente, elaborar leis que amenizem o uso de agrotóxicos e criar projetos que desenvolvam uma educação alimentar na sociedade, através de palestras e atividades lúdicas realizadas em locais estratégicos, como escolas. Desse modo, mais uma guerra - contra a má alimentação - chegará ao fim.