Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Como garantir a segurança alimentar no Brasil

Redação enviada em 08/05/2018

A alimentação, algo trivial a qualquer ser vivo, é encarada, neste século, pela máxima entidade supranacional - a Organização das Nações Unidas - como uma crise humanitária, seja pela sua falta, seja pelo seu excesso. Nesse sentido, em um contexto em que o tempo "alimenta-se" do homem há o êxito de refeições nada proveitosas, e paralelo à elas a fome se torna cada vez mais "periférica". Mormente, cabe destacar que as relações humanas, do pós-moderno, são caracterizadas pela fluidez e consumo, como aborda o sociólogo Zygmunt Bauman, refletindo direto na maneira de se alimentar. Como consequência disso, o sucesso do famigerado "fast food", hoje, é parte intrínseca do modo de vida de bilhões de pessoas, sobretudo as que vivem em grandes metrópoles. Nessa perspectiva, o prazer momentâneo ocasionado por essas refeições pode implicar um ciclo vicioso, tendo como sua principal resultante a obesidade, o déficit nutricional e a bulimia, que perdurando, em longo prazo, pode "digerir" uma vida. Outrossim, enquanto uns têm de mais, outros, por sua vez, comem oque encontram, se encontrar, sendo esse o dilema de milhões de brasileiros. A falta de condições, impulsionada pela desigualdade social, torna-se a principal causa da má nutrição enfrentada pelos menos abastados, e como reflexo disso a fome, em todo o planeta, nunca fora tão grande, segundo a ONU. Porém, esta miséria tende a ser marginal, agonizando, em sua grande maioria, países emergentes e lugares periféricos, longes dos grandes centros urbanos e da comida. Fica evidente, portanto, a existência de uma alimentação deletéria no Brasil, e junto com ela a necessidade em se tratar tal dificuldade. Destarte, cabe às entidades educativas, como a Escola e a Mídia, introduzir, em suas atividades diárias, programações acerca da substancialidade de uma boa refeição. Isso mediante à utilização de palestras educativas realizadas por profissionais da área, à exemplo de chefes e nutricionistas como Bela Gil, a fim de informar e conscientizar a todos. Ademais, é de suma importância políticas afirmativas, por parte dos governantes, que objetivem uma distribuição alimentícia igualitária entre todos.