Em meados do século XX, após a Segunda Guerra Mundial, houve um enorme problema relacionado a fome em diversos países. Com esse cenário mundial, surgiu a Revolução Verde, que teve como objetivo erradicar a fome no mundo. Para alcançar esse propósito, ocorreu intensificação da mecanização do campo e melhorias genéticas das sementes. Para os revolucionários, isso aumentaria a produção de alimentos. Hodiernamente, sabe-se que esse movimento não resolveu o problema da fome no mundo, pois, esta relaciona-se com a pobreza e com a má distribuição dos alimentos. Pode-se afirmar pela Lei da Segurança Alimentar que é direito de todos terem acesso ao alimento, seja este no âmbito econômico ou em sua distribuição; além de fornecer nutrientes necessários a saúde humana. Vale lembrar que a produção, para obter-se em grande escala, ocorre em extensas áreas de monoculturas. Esta torna a produção suscetível à pragas e doenças e, consequente, a taxa de agrotóxicos se eleva no combate a esses inimigos naturais. Devido a elevação dos insumos químicos utilizados, o Ministério da Saúde divulgou uma pesquisa feita durante sete anos que constata mais de 30.000 pessoas diagnosticadas com doenças desencadeadas pelos agrotóxicos. Por outro lado, surge diversos movimentos que vão contra a produção convencional. É o caso da agroecologia. Esta que efetua a produção de alimentos de maneira sustentável; não utiliza agrotóxicos nem faz uso intensivo da mecanização agrícola. Nesse sentido, além de preservar o meio ambiente, ela garante a todo cidadão o direito à alimentação. Portanto, cabe ao Governo Federal e ao Ministério da Agricultura disseminar as práticas agroecológicas aos produtores rurais, seja por meio de palestras ou criação de programas políticos a fim de os informarem sobre tais técnicas. Isso provocará o desenvolvimento da agroecologia em todo o país e consequentemente irá garantir a todo cidadão sua segurança alimentar.