No Brasil, a alimentação inadequada afeta mais da metade da população. Soma-se a isso, os quadros de desnutrição, principalmente causados pela miséria. Garantir, então, uma alimentação acessível e de qualidade, tornou-se uma medida emergencial. A Lei de Segurança Alimentar e Nutricional, ganhou amplo destaque para que políticas públicas sejam adotadas. Seu principal objetivo, em um sentido amplo é estabelecer mecanismos sustentaveis, para todo cidadão independente de qualquer situação a qual se encontra, possuir o direito de não faltar mais comida em seus lares. Em relação a políticas internacionais de combate à fome, o Brasil, em conjunto com diversos países e a Organização das Nações Unidas, tenta aprimorar suas políticas públicas , respeitando sua soberania alimentar. A realidade brasileira baseia-se sobretudo na desigualdade.Isso porque, os elevados preços dos alimentos desfavorece sua oferta, e consumi-los torna-se inacessível. Por outro lado, a agricultura familiar se realmente incentivada, pode gerar empregos e haver consequentemente, distribuição de renda, já que está é composta por minifunndios, e eliminará os grandes latifúndios que produzem em larga escala, que desmatam enormes áreas. Além disso, o desperdício de alimentos que ainda estão em perfeitas condições biológicas, que são descartados, não havendo uma distribuição a população carente, deixa explícito que a produção atual não é viabilizada. Sustentabilidade, portanto, é avançar na segurança alimentar, garantindo a todos cidadãos o direito a alimentação, rompendo barreiras sociais e econômicas; é também perpetuar e aperfeiçoar esses direitos para as novas gerações. Integrar a sociedade civil e o Estado, é fortalecer a intersetorialidade a fim de que todos inovem em propor alternativas que erradique a falta de um bem não menos preciso- o alimento.