Com o advento das grandes navegações, Portugal sairá em busca de especiarias e alimentos para sustentar seu Estado recém formado. No entanto, a partir da Revolução Industrial o ser humano passou a produzir seu próprio alimento, modificando a natureza ao seu favor, e não mais buscando como fazia anteriormente. Com isso surge a problemática da segurança alimentar, posto que os embates que impedem sua efetividade se tornaram mais evidentes. Portanto, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Convém ressaltar, a principio, que a má educação alimentar do brasileiro é um fator determinante para a permanência da insegurança alimentar no país, uma vez que grande parte da população não está acessível a uma saúde de qualidade. Tal conjuntura é ainda intensificada pela insuficiência de profissionais da saúde alimentar, visto que interferem positivamente em hábitos alimentares e incentivam a educação nutricional. Prova disso é o aumento dos índices de obesidade infantil e problemas deficitários de nutrientes. Dessa forma, a permanência de produtos industriais, fast-fods e falta de atividades físicas se tornam um hábito, pondo em xeque a saúde brasileira. Outrossim, destaca-se a inobservância do governo brasileiro frente a Constituição Federal. De acordo com Aristóteles a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, embora exista um critério de controle na produção de produtos industriais e geneticamente modificados, há brechas que permitem a ocorrência de falhas como os muitos produtos que presentam alto teor de açúcar e sal, além de agrotóxicos. Desse modo, evidencia-se a importância do reforço da prática da regulamentação como forma de combate a problemática. Torna-se evidente que a questão da segurança alimentar apresenta entraves que precisam ser revistos. Logo é necessário uma remediação governamental em que o poder Executivo, em parceria com o Ministério da Educação ofereça cursos profissionalizantes gratuitos para formação de profissionais qualificados em segurança alimentar levando mais saúde a educação. Além disso, é imprescritível que a Assembleia Legislativa estimule e dê continuidade aos projetos de leis que visem uma melhor regulamentação e fiscalização de alimentos industriais, promovendo um gerenciamento efetivo. Ademais, seria interessante a revitalização e criação de praças publicas estimulando a prática de atividades físicas. Dessa forma, esse fato social será minimizado no Brasil.