Desde a Idade Antiga, a sociedade é desafiada pelo problema que envolve a questão de como garantir a segurança alimentar no Brasil. Na atualidade, apesar dos avanços implementados pelo governo tais como a liberação de produtos industrializados integrais e a exportação de frutas e legumes de um determinado lugar para outro, o desafio, devido a negligência ,compactuação da sociedade e a falta de atitude do Governo, urge por soluções imediatas. Em uma primeira análise, sob a ótica sociológica, a persistência da problemática no Brasil é intrinsecamente fomentada pela negligência e compactuação da sociedade que se omite diante de situações de consumo de produtos prejudiciais para a saúde. Nesse sentindo, um estudo publicado pela Folha de São Paulo divulgou que o aumento dos casos alimentação informal se constrói historicamente na formação social cultural do Brasil, como traço revelador do passado cultural nacional. Desse modo, a sociedade torna-se a principal vítima das contradições, omissões e condutas. Ademais, em um segundo plano, a falta de atitude do Governo possui estreita relação com o aumento dos casos relacionados a como garantir a segurança alimentar no Brasil. Isso porque a falta de investimento em projetos em prol de uma vida saudável a começar pela alimentação gera uma sensação de abandono ao direito de prosperidade. Esse processo decorre da necessidade de que o povo sente de ser protegido pelos seus governantes. Nesse contexto, o filósofo Platão afirma que a punição que os bons sofrem quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus. Desse modo, a imprescindibilidade de superação da alimentação informal configura-se como um importante desafio da pós-modernidade. A negligência da sociedade em falta de atitude do Governo, portanto, são condições diretas para que o rave caso relacionado a como garantir a saúde alimentar ocorra no Brasil. A fim de que haja a superação desse panorama, faz-se necessário que o Governo por meio do Ministério da Saúde, implementem núcleos de debates e divulgações sobre a informalidade alimentar. Nesse aspecto, seria cabível a existência de anúncios estampados em cada produto de consumo, com o objetivo de alertar a importância de saber consumir alimentos permitindo, dessa forma, uma ação eficaz no tratamento da problemática. Além disso, a mídia, consciente do seu papel social, deve buscar a maior informatividade e construção de uma postura crítica da sociedade ao divulgar projetos que incentivem o respeito ao direito de todos nascer livres e iguais e ao direito a nenhuma escravatura de cada cidadão. Agindo assim, a construção de uma sociedade em que a paz seja um valor substancial será uma verdade empírica, não um ideal ou uma utopia.