A teoria elaborada por Tomas Malthus alertava a população mundial sobre a falta de alimentos no futuro, contudo, devido ao surgimento de novas tecnologias, observou-se um crescimento exponencial da produção agrícola. Porém, ainda em dias atuais, nem todos possuem acesso a uma alimentação regular, e algumas novas técnicas possuem caráter duvidoso, no que se refere à sua salubridade. A produção agrícola do Brasil, atinge recordes ano após ano, porém, mesmo no país considerado o celeiro do mundo, mais de 7 milhões de pessoas convivem diariamente com a fome, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse estado de abandono, deve-se à falta de políticas públicas voltadas para o âmbito interno, pois a grande valorização das exportações, cega a maioria dos agentes públicos, sobre o frágil cenário dos brasileiros sem recursos. A qualidade dos alimentos é outro ponto que merece atenção. Diversas irregularidades foram descobertas nos últimos anos, como o caso do leite e da operação carne fraca. Além disso, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) afirma que existem algumas substâncias agrotóxicas que são proibidas na Europa e subsidiadas no Brasil. O brasileiro consome em média 7 litros dessas substâncias todos os anos, considerado um valor extremamente alto e perigoso à saúde, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Assim sendo, é necessário que o Governo aja no sentido de proteger e garantir a segurança alimentar, através de ações públicas que possam sanar o problema da fome e garantir a qualidade do alimento. O ministério de desenvolvimento social, deve trabalhar em conjunto com o IBGE, afim de localizar essas pessoas e desenvolver programas de assistência social, com recursos captados de multas que o Ministério da Agricultura e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária devem aplicar, por meio da intensificação das fiscalizações.