A Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional, LOSAN, informa dentre os seus decretos que toda sociedade deve possuir acesso regular e permanente a alimentos de qualidade. Contudo, a realidade da população hodierna contradiz ao que a lei impõe, devido a disseminação de fatores que não proporcionam produtos eficientes para consumo. Analogamente, os problemas alimentares são advindos, também, de ações antrópicas irregulares, como o uso intensivo de agrotóxicos nas plantações, que resulta na contaminação de diversas pessoas. A princípio, a preocupação com o quesito alimentar teve sua origem após a Primeira Guerra Mundial, devido ao controle de um país por sobre outro no âmbito das exportações. Dessa forma, as rígidas monitorações entre os países continuaram até a atualidade trazendo inovações a partir das transnacionais. Com isso, foram instaladas redes, como Mc Donald´s que atrai um grande público infantil e de jovens, porém os produtos oferecidos são de baixo valor nutricional e acaba por afetar os consumidores como problemas como alto colesterol. Além disso, devido a desigualdade econômica, boa parte da população não possui acessibilidade, sendo expostas a DTA´s, doenças transmitidas por alimentos, negligenciando, assim, as condições nutricionais. São panoramas que devem ser reanalisados para que medidas sejam tomadas. Em segunda análise, o intensivo uso de agrotóxicos tem sido uma problemática de grande repercussão. Segundo a edição dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, a prática teve um aumento de 115% nos últimos anos, sendo esse um acréscimo diretamente proporcional ao número de indivíduos intoxicados. Outrossim, a Universidade de Santa Cruz do Sul confirmou que a promoção do uso de agrotóxicos com constituição de organofosforados causou suicídios no sul do Brasil, pelo fato de que o produto atinge o sistema nervoso central deprimindo as pessoas. Nesse contexto, é notório os fins econômicos superando a preocupação com a saúde social. Tendo em vista os dados alarmantes, a Organização Mundial da Saúde expôs que segurança alimentar e nutricional são a garantia de uma saúde pública de qualidade. Portanto, a fim de concretizar um consumo favorável, os meios midiáticos e o Ministério da Saúde devem divulgar os índices de doenças causadas por uma alimentação não saudável , alertando a população, e proliferar propagandas que amplie um consumo de produtos benéficos e conveniente a saúde. Além do mais, a implantação de agricultura orgânica, que possibilita condições propícias nutritivas e reduz a aplicação de agrotóxicos, com investimento governamental e de ONG´s sustentáveis por meio de projetos, é eficaz e origina uma nova reeducação alimentar da sociedade.