É incontrovertível que a alimentação é um direito de todos. Nesse contexto, como consta no artigo sexto da constituição federal de 1988, toda pessoa tem a alimentação como um direito social. Logo, em ocorrência da hodierna situação, é necessário assegurar um bom hábito alimentar à sociedade brasileira. De maneira análoga, é evidente que a insuficiência de investimento estatal no setor da saúde, tem como consequência uma grande parcela da população que sofre sem comida suficiente para dividir com a família. Vale ressaltar que, apesar de uma pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), no qual salienta que cento e oito milhões de pessoas enfrentam a insegurança alimentar no mundo, ela se sobrepõe em países subdesenvolvidos em razão dos baixos investimentos em setores econômicos. Dessa maneira, destaca-se a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos (DTA) em razão da contaminação por toxinas ou substâncias químicas, os agrotóxicos, por meio das plantações, no qual prolongam a duração dos alimentos a partir do controle de insetos, doenças ou plantas daninhas e que geram danos irreparáveis à saúde. Logo, pode-se certificar que a acessibilidade aos produtos naturais fica impossibilitado com a predominância dos produtos maléficos no mercado. Mediante ao que foi exposto, é visível que a insegurança alimentar tem caráter negativo, por conseguinte, medidas devem ser tomadas para intervir no impasse. Sendo assim, o Governo Federal, junto com o Ministério da Educação e Saúde, deverá intensificar a fiscalização dos produtos por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a fim de melhorar a qualidade dos alimentos. Além disso, é necessário que a fome seja combatida com o auxílio de palestras aplicadas em escolas e comunidades, atrelada às ações de ONGs, distribuindo alimentos para os que mais necessitam. Ademais, a população brasileira deverá usufruir de nutricionistas gratuitos para que assim, a Segurança Alimentar seja efetiva no Brasil.