É cada vez maior, no Brasil, a presença de produtos tóxicos nos alimentos e a inacessibilidade de uma parte da população a uma comida de qualidade. Para coibir esse comportamento, foi implantada a Lei Orgânica de Segurança Alimentar. Entretanto, mesmo com ela já em vigor, o problema ainda persiste. Nesse sentido, deve-se analisar como a falta de fiscalização e o modelo econômico vigente influenciam na problemática. Em primeira instância, vê-se que uma das causas para esse problema é a escassez de fiscalização. Isso acontece porque o governo não investe em um controle rígido segurança quanto a verificação da qualidade dos produtos que irão chegar até o consumidor. Prova disso, segundo a matéria do G1, foi que em 2017 a Polícia Federal descobriu que vários frigoríficos do país vendiam carnes vencidas. Como consequência disso, tem-se o aumento de mortes e doenças por intoxicação alimentar. Paralelo a isso, nota-se que outro responsável pela problemática é o capitalismo. Esse modelo busca o lucro, nesse caso, visa produzir alimentos para a exportação, mas acaba ocasionando a má distribuição de renda e diversos indivíduos ficam sem uma alimentação adequada para suprir as necessidades do corpo. Como resultado desse estilo econômico, tem-se os direitos negligenciados e uma parte da população subnutrida ou até mesmo desnutrida. Fica evidente, portanto, que diante da falta de fiscalização e da influência do sistema econômico vigente, é necessário que o Governo Federal, com o objetivo de tornar a segurança dos produtos rígida, aumente o número de inspetores, a fim de que se tenha visitas periodicamente. Dessa forma, o problema deixará de existir.