Em meio ao século XXI, estando no que muitos estudiosos consideram como a Terceira Revolução Industrial, diante da ampla gama de tecnologias criadas para atender as diversas áreas econômicas, o Brasil se destaca na utilização desse conhecimento científico no setor agronômico – produção de alimentos. Com relação ao tema, várias lacunas são observadas comprometendo a segurança alimentar dos brasileiros. Nesse sentido, convém analisar as principais causas e consequências de tais falhas para a sociedade. Primeiramente, é importante salientar que a desigualdade social presente no país é um dos fatores que levam a falta de segurança alimentar. Com efeito, existe uma disparidade em relação a disponibilização de alimentos, gerando fome e miséria. Dessa forma, verifica-se uma contradição a Constituição Federal, pois nela está outorgado que todos possuem direito à alimentação, o que não se observa num país em que a discrepância econômica e social emperra, como o Brasil. Ademais, apesar da nação ser uma grande investidora no setor agronômico, a forma de transporte dos alimentos pode ser considerada arcaica. Utilizando como forma de deslocamento as rodovias, vários quilogramas de alimentos são perdidos durante o trajeto que os meios de transporte realizam, engendrando perdas econômicas. De acordo com pesquisas feitas pelo pesquisador da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária -, Antônio Gomes Soares, devido à falta de manuseio adequado, do total de produção dos principais frutos frescos comercializados no Brasil, a perda estava calculada em 30%, entre 1997 e 2000. Desse modo, é notório que os aspectos negativos quanto à Segurança alimentar necessitam de soluções. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, por meio da implantação de projetos em escolas, fornecer uma educação de qualidade aos jovens, pois é por intermédio dela que eles conseguirão obter um potencial aquisitivo, para que se posso mudar o quadro de contraste social vigente. Concerne ao Ministério do Desenvolvimento Social, por via de reuniões com os demais ministérios, propor novas emendas que contemplem novas formas de transportar os alimentos, objetivando o não desperdício deles. Assim, será possível a formação de uma nação que contribua com o desenvolvimento do país, sem desperdícios e disparidades sociais ou econômicas, de modo que se desenhe um futuro melhor.