Segundo Newton, físico da Era Moderna, um corpo tende a manter-se em repouso até que uma força mínima altere esse estado inicial. Nesse sentido, nota-se a ausência de medidas as quais garantam a segurança alimentar no Brasil e impulsionem esse problema para sair da inércia. À vista disso, contribuem com esse impasse o uso exacerbado de agrotóxicos e a falta de educação nutricional. Em primeira análise, os defensivos agrícolas estão entre as causas da insegurança alimentícia. Prova disso, consoante Juliana Dias, integrante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar, os venenos da agricultura podem provocar a contaminação do leite materno, além de causar danos à saúde humana. Dessa forma, para atenuar essas consequências, é primordial uma mudança na legislação brasileira e, se necessário, banir os agrotóxicos, como na Europa. Ou seja, as forças, as quais Newton explicou, atuarão sobre a problemática inerte. Em segundo plano, a desinformação sobre os alimentos também colabora com o impasse. Exemplo disso são os relatos sobre o consumo de comida industrializada a qual, com o tempo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, pode causar mutações no material genético do ser humano. Nessa perspectiva, de acordo com Sir Arthur Lewis, economista britânico e vencedor de um Nobel, educação sempre será um investimento com retorno garantido. Dessa maneira, seguindo o raciocínio do cientista, ações educacionais far-se-ão essenciais para alterar esse cenário brasileiro. Assim, as pessoas terão mais consciência do que consomem e, por conseguinte, diminuirão a ingestão de produtos industrializados maléficos ao corpo humano. Convém, portanto, a atuação do Ministério da Educação, em consonância com as escolas públicas ou privadas, na promoção da educação alimentar, por meio de aulas de biologia, ensinando os danos dos defensivos agrícolas e as consequências causadas pelo excesso de alimentos industrializados. Ademais, a finalidade dessas aulas é a de conscientizar os cidadãos e diminuir o consumo desses recursos. Em paralelo, O Ministério da Saúde, em conjunto com deputados, devem criar uma emenda na Constituição, com o intuito de amenizar a utilização de agrotóxicos. Dessa modo, todas as forças necessárias atuarão sobre a adversidade inerte e irão contribuir com a segurança alimentar no Brasil.