A Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (LOSAN) define a segurança alimentar como sendo a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e quantidade suficiente. No entanto, na realidade brasileira, nem todos os indivíduos têm acesso a alimentos e grande parcela das pessoas que se alimentam, ingerem comidas de péssima qualidade que pode afetar a saúde do indivíduo. De acordo com dados de 2015 da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 2 milhões de pessoas morrem, anualmente, com a ingestão de água e alimentos contaminados. Em vista disso, a segurança alimentar é essencial para garantir a saúde e a vida do brasileiro. Portanto, comprar e consumir alimentos que não possuem certificados de segurança alimentar torna-se um risco para a saúde. A ingestão de alimentos com origem e histórico desconhecidos são fatores que podem prejudicar a saúde, pois esses podem estar contaminados com larvas e bactérias, como a Salmonella que causa diarreias e vômitos, sendo capazes de causar a intoxicação alimentar e, também, pode afetar o sistema imunológico do indivíduo. Ademais, muitas pessoas não lavam e nem cozinham adequadamente os alimentos, que possam estar com concentração de agrotóxicos na casca, por exemplo, antes de consumí-los. Torna-se evidente, portanto, que, para garantir a segurança alimentar a todos os brasileiros, são necessárias mudanças tanto no pensamento social quanto nas medidas governamentais. Diante disso, o Poder Legislativo deve elaborar leis concretas que não fiquem apenas na teoria e sejam executadas pelas cidades que, com o apoio de seus governos estaduais, obriguem todos os comerciantes, sejam eles pequenos ou grandes, todas as empresas, que forneçam alimentos a sociedade, a elaborarem um certificado e um relatório, após a fabricação e/ou produção de cada alimento, garantindo a qualidade desse.