Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. De modo que práticas como essa ameaçam a Segurança Alimentar da população. Assim, faz-se necessária a reflexão de como assegurar uma alimentação saudável aos brasileiros. A priori, observa-se que a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) revelou que o uso exacerbado de aditivos químicos no campo, está diretamente ligado ao agronegócio - latifúndios, monocultores. Além disso, vê-se que esse modo de produzir favorece a quantidade em detrimento da qualidade do que se cultiva. Dessa forma, constata-se que favorecer a agricultura familiar, em pequenas propriedades, acarretaria em benefícios à saúde alimentar da nação tupiniquim. Outrossim, pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) mostraram que por volta de 60% da população nacional está acima do peso ideal. Diante disso, nota-se que uma dieta rica em gorduras e carboidratos, a longo prazo, é tão prejudicial quanto alimentos contaminados com agentes químicos em geral. Ante ao exposto, denota-se que a Segurança Alimentar extrapola os limites do que se come, chegando aos hábitos de vida que também são prejudiciais, como o sedentarismo. Infere-se, portanto, que é de suma importância que o Estado - por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - financie estudos para que novos métodos de produção, menos danosos à saúde, sejam desenvolvidos. Ademais, é primordial que o Ministério Publico - com rígidas fiscalizações - coíba o uso exagerado de venenos e fertilizantes nas plantações. Por fim, o Ministério da Saúde investir em propagandas - na televisão, nas rádios e na internet - informando sobre a necessidade de uma dieta balanceada e da prática de exercícios físicos, é igualmente fundamental. Somente dessa maneira o Brasil deixara de ocupar o topo dessa triste lista das Nações Unidas.