A revolução industrial foi grande influenciadora à modernização e a inclusão de tecnologias e compostos químicos ao ambiente rural. Para que houvesse aumento da produtividade. Contudo, a utilização de agrotóxicos não apenas, exterminam os insetos, como também, a terra e a população que consomem os alimentos carregados por agroquímicos. Logo é necessário a intervenção e o olhar mais cuidadoso por parte da agência nacional de vigilância sanitária. É sabido, por boa parte das pessoas, que a utilização dos agrotóxicos elimina os insetos, erva daninha e colaboram para a lucratividade da produção rural, porém o manejo destes geram danos gradativos, desde ao produtor que o aplica na lavoura, até as pessoas da área urbana que o consomem por intermédio das hortaliças. Segundo dados da ANVISA, os brasileiros ingerem cerca de um terço de agroquímico em seus alimentos todos os dias, portanto é mister a preocupação, já que tem se tornado uma ameaça à saúde pública. A modelo de exemplificação, em 2006 a atitude de um produtor de soja ocasionou em uma tragédia ao ambiente e à comunidade de Lucas do Rio Verde que teve como consequência a destruição das lavouras e a intoxicação de grande parcela dos moradores locais, transparecendo a falta de fiscalização, a lei 8080 de 1990 que garante a redução de vulnerabilidades abrange também fatores de risco a população, a saber, moradia, alimentação e todos os determinantes geradores de problemas à saúde. Diante disso, a fim de reduzir os danos causados pelo consumo deliberado de agrotóxicos, cabe ao poder público, por meio de destinação de mais recursos à Agência Nacional de vigilância Sanitária, contratar profissionais qualificados que atuem de forma fiscalizadora diante da utilização inadequada de compostos químicos, Igualmente, cadastrar os produtores, oferecendo informações e cursos para capacitá-los na utilização de produtos menos agressivos á saúde. Somente assim trabalhando para contribuir em um futuro livre de doenças causadas pela má alimentação.