Antes de levar qualquer alimento a boca indague a seguinte questão: em que isso acrescenta na minha saúde? É do conhecimento de muitos que, alimentos saudáveis se tornaram um luxo que pessoas de baixa renda não desfrutam. Os exacerbados preços tornaram o que deveria ser uma simples refeição em um campo minado, em que trabalhadores assalariados precisam escolher entre um mantimento mais pobre em nutrientes em favor de uma conta, mesmo sabendo que futuramente afetará sua vitalidade. Segundo o dossiê realizado pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abresco), o brasil é o país com maior índice de consumo de agrotóxico do mundo, dando ênfase ao Paraná, com pouco mais de oito litros absorvido anualmente, por pessoa. A princípio, o uso desse produto é vantajoso, pois com seu uso é possível exterminar pragas e doenças presentes em frutas e legumes. Porém, quando colocada em debate benefícios versos malefícios, é notório os danos que ocasionam, seja relacionado aos problemas ambientais ou a saúde pública. Os dados não mentem: infantes com problemas de hipertensão e glicose elevada são algumas doenças que antes se restringiam a idosos, mas que passaram a fazer parte do cotidiano de jovens. Apesar de haver fiscais responsáveis para averiguar a qualidade do produto ofertado em supermercados, barracas de alimento e restaurantes, as indústrias burlam essa vigilância e torna acessível para o consumidor, por meio de propagandas ardilosas, alimentos alterados. Com a finalidade de reverter os problemas supracitados, devemos buscar nossos direitos, tais como o Código de defesa do consumidor. Com respeito ao uso de agrotóxicos é possível recorrer ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Ministério da Saúde (ANVISA) também tem papel fundamento nesse combate. É imprescindível que os consumidores, por sua vez, busquem informações para que não sofram danos físicos nem financeiros ao consumir comidas inapropriadas.