Observa-se, no século XVIII, com a Revolução industrial uma crescente inovação nas técnicas de produção agricultura, vista que o emprego destes compostos químicos, denominados agrotóxicos, cresceu indiscriminadamente. Contudo, no Brasil o uso de agrotóxicos na agricultura tornou-se banal, uma vez que coloca em risco a segurança alimentar dos brasileiros. É primordial ressaltar que a crescente inovação nas técnicas de produção agrícola, juntamente com a biotecnologia, trazem consigo a formação de alimentos transgênicos e a produção em grandes escalas de alimentos. No entanto, esses alimentos estão em sua grande maioria subordinados a quantidades excessivas de agrotóxicas, dado que colocam em risco o direito da sociedade ter uma alimentação de qualidade. Outrossim, é o fato do uso exacerbado de agrotóxico acarretar uma má qualidade na alimentação do brasileiro, além de propiciar, segundo relatório da OMS, problemas de saúde como, intoxicação, dores abdominais e outros mais sérios como o câncer, lesões cerebrais e doenças cardíacas. Portanto, não adianta produzir em grandes quantidades e não permitir a segurança alimentar a todos. Afinal, como dito por Platão; o importante não é apenas viver, mas viver bem. Evidencia-se, portanto, que o Ministério da Saúde, a fim de mitigar o uso excessivo de agrotóxicos, é preciso, porém, aumentar o investimento na ANVISA, no intuito de intensificar a fiscalização e punição dos infratores. Ademais, no âmbito dos municípios; as prefeituras poderiam fomentar, com distribuição de sementes e cartilhas orientadoras sobre plantio e a importância dos alimentos orgânicos, assim como o cultivo em quintais e sacadas de apartamentos, o qual promoveria uma melhora na alimentação e saúde dos brasileiros.